Atualmente, o aumento da conta de luz no Brasil é um assunto que tem se destacado, já que afeta diretamente o lado financeiro das pessoas. Entenda por que este aumento está acontecendo e qual a melhor solução.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a criação de uma nova bandeira, a “bandeira tarifária escassez hídrica”, o que deve representar um aumento de 7% nas contas de todo o país a partir de setembro de 2021.

No entanto, essa já é a terceira vez que o preço da energia elétrica aumenta ao longo dos primeiros oito meses desse ano. A previsão é que a nova bandeira permaneça em vigor até 30 de abril de 2022.

Ou seja, a crise está ficando cada vez pior e as soluções não estão agradando os consumidores.

Entenda as bandeiras da energia elétrica

O motivo da alta da energia elétrica é a maior crise hídrica que o país enfrenta desde 1930, pois a diminuição das chuvas fez com que o nível dos reservatórios das hidrelétricas, que são responsáveis pela geração de energia, ficasse baixos.

Uma das soluções para preservar a água dos reservatórios das hidrelétricas é acionar as usinas termelétricas, que são mais caras e mais poluentes.

Em seguida, são colocadas em práticas as bandeiras nas contas de energia.
Entenda melhor como funcionam as bandeiras de energia elétrica criadas pela Aneel:

• Bandeira Verde: Condições favoráveis de geração de energia, sem cobrança adicional;
• Bandeira Amarela: Condições menos favoráveis de geração de energia, aumento de R$ 1,343 por 100 kWh consumidos;
• Bandeira Vermelha: Condições desfavoráveis e térmicas ligadas, com dois aumentos, Patamar 1 de R$ 4,169 e Patamar 2 de R$ 6,243 com reajuste para R$ 9,492 para cada 100 kWh consumidos;
• Bandeira Escassez Hídrica: custo de geração de energia bem mais caro, aumento de R$ 14,20 por 100kWh consumidos.

A elevação das taxas também é uma forma da Aneel estimular a economia de energia e o mínimo desperdício, mas não existem dados sobre isso ainda.

Consequências e impactos na inflação do país

A inflação no país está diretamente ligada a crise de energia elétrica. Segundo o coordenador de Índice de Preços ao Consumidor da FGV-Ibre, André Braz, a energia elétrica e a gasolina são as maiores vilãs da inflação nesse ano no país.

André Braz disse: “A energia elétrica se manifesta na inflação de forma direta, encarecendo a tarifa de energia, e aparece indiretamente no preço de muita coisa que a gente consome e nem sabe. Qualquer produto industrializado, seja um carro ou um alimento, passa por uma fábrica que consumiu energia, formando sua parte de custos, que pode ser transmitida ao consumidor final”.

A inflação oficial no país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), subiu 0,98% em julho, registrando o maior resultado para o mês desde 2002, quando ficou em 1,19%.

Energia solar é a melhor solução para a crise do país

Por causa da crise hidrelétrica, o aumento contínuo do preço da energia fez a inflação do país ficar cada vez pior, sendo necessário fazer a diversificação da matriz energética nacional o mais rápido possível.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Ronaldo Koloszuk, defende que devemos cada vez mais produzirmos nossa energia própria de energia solar. Esta é uma alternativa fundamental para melhorar a economia do país e da população, além de eliminar os riscos de racionamento de energia.

Em algumas palavras, Ronaldo disse que: “Está claro que a energia solar é uma parte importante da solução para esta crise energética que vivemos. É uma fonte dez vezes mais barata do que as termelétricas que estão sendo ligadas o tempo todo, onerando a conta de luz dos brasileiros e trazendo um impacto nefasto para toda a economia”.

Percebeu como a energia solar é uma solução muito melhor do que ligar as usinas termelétricas?

Como está a energia solar no Brasil

A energia solar no Brasil ainda é um mercado em total crescimento. A Aneel estima que, até o ano de 2024, mais de 1 milhão de consumidores devem passar a gerar a própria energia. Ronaldo enfatiza que: “O Brasil já tem cerca de 40% da usina de Itaipu de energia solar em geração distribuída”.

Isso ocorre devido as formas de financiamento que ajudam cada vez mais as pessoas conseguirem ter um sistema residencial ou empresarial, por isso, Ronando ainda afirma que: “Se houver incentivos governamentais, as pessoas vão investir e isso vai ajudar a reduzir a conta de luz de todos os brasileiros, porque vai usar menos bandeiras vermelhas e termelétricas, além de gerar mais suprimento de energia”.

Segundo a Absolar, vale lembrar que os valores das bandeiras tarifárias são atualizados todos os anos e consideram como cálculo base parâmetros como:

• Estimativas de mercado;
• Inflação;
• Projeção de volume de usinas hidrelétricas;
• Histórico de operação do SIN (Sistema Interligado Nacional);
• Valores e limites do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças).

Ou seja, a energia elétrica pode não ser a melhor opção para utilizarmos para sempre, por isso, aqui na WDC Solar temos as melhores soluções para que a energia solar fotovoltaica seja uma realidade cada vez maior para o país.

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